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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou na manhã de 13 de junho de 2025 a prisão preventiva do tenente‑coronel Mauro Cid,

 


O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou na manhã de 13 de junho de 2025 a prisão preventiva do tenentecoronel Mauro Cid, exajudante de ordens de Jair Bolsonaro, no âmbito da investigação sobre tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. No entanto, minutos depois, revogou o mandado, antes mesmo de sua efetiva detenção

Cid foi conduzido à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento, que durou cerca de 2h30. Ele chegou por volta das 10h56 e saiu por volta das 13h30, sendo liberado em seguida

. Segundo a PF, a investigação apura se ele planejava fugir do país com auxílio do exministro do Turismo Gilson Machado, que teria tentado emitir um passaporte português para ele em 12 de maio no consulado de Portugal em Recife

A família de Cid – esposa, pais e filha – viajou aos EUA em 30 de maio e retorna em 20 de junho, o que intensificou os questionamentos sobre risco de fuga

O acordo de delação premiada de Cid segue em vigor, com imposição de medidas cautelares como tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e proibição de redes sociais. Ele permanece colaborando com as investigações, conforme previsto no STF

 

Esse episódio está integrado à Operação Contragolpe, que já envolveu mais de 40 indiciados, inclusive Bolsonaro, Gilson Machado, Walter Braga Netto e outros militares, acusados de planejamento de golpe de Estado após as eleições de 2022

Resumo dos principais pontos:

 

Moraes determinou e revogou a prisão de Cid no mesmo dia (13/06/2025), antes da execução do mandado.

 

Cid prestou depoimento de aproximadamente 2h30 à PF e foi liberado sem prisão.

 

A investigação investiga tentativa de fuga com passaporte português, possivelmente auxiliada por Gilson Machado.

 

O acordo de delação continua ativo, com restrições determinadas pelo STF.

 

O caso faz parte da Operação Contragolpe, que investiga trama golpista envolvendo figuras do governo Bolsonaro.

 

Se quiser, posso te mostrar mais detalhes sobre a Operação Contragolpe, o andamento das investigações, ou quais medidas o STF pode adotar a seguir. É só avisar.


 Bastidores da operação

Momento da chegada da PF: Mauro Cid foi surpreendido enquanto corria em sua residência no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília. Ele permaneceu "sereno" e, no pedido ao STF, Alexandre de Moraes orientou que a PF evitasse qualquer "espetacularização", utilizando viatura descaracterizada e evitando exposição midiática

A operação na casa começou por volta das 8h20 e durou até as 10h40, com apreensão de celulares e outros aparelhos eletrônicos, antes mesmo da prisão ser efetivada

 Novo depoimento à PF

Cid chegou à sede da PF às 10h56, acompanhado pelo advogado Cezar Bittencourt, e foi ouvido por aproximadamente 2h30, até cerca das 13h30

Ele reafirmou que solicitou cidadania portuguesa em janeiro de 2023 — logo após os atos de 8 de janeiro — justificando que a esposa e as filhas já possuíam o passaporte europeu

A defesa de Cid também contestou as publicações atribuídas a ele em redes sociais, afirmando que os supostos posts eram "montagens" e que ele jamais utilizou os perfis atribuídos

 Investigações sobre risco de fuga

A PGR, com base em informações da PF, levantou que Gilson Machado tentou emitir um passaporte português para Cid no consulado de Recife em 12 de maio, o que reforçou a suspeita de fuga

A viagem da família – que saiu em 30 de maio para os EUA, com retorno marcado para 20 de junho – foi outro fator determinante para a solicitação de prisão, com a PGR solicitando ao STF medidas também para Gilson Machado e buscas na casa de Cid

Contexto da delação e histórico

A delação premiada de Cid foi firmada em 9 de setembro de 2023, com cláusulas que incluem o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e proibição de uso de redes sociais

Ele já havia sido preso duas vezes — em 2023 (fraude na vacinação) e em 2024 (áudios criticando a PF e o STF) — e, em ambas as ocasiões, foi solto após confirmação da colaboração

 Integração ao caso “Operação Contragolpe”

A operação investiga uma suposta trama de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, com evidências de inquéritos para assassinar integrantes do STF e contra Lula, envolvendo setores das Forças Armadas .

Mauro Cid é considerado um "delator central", tendo revelado que o então presidente Bolsonaro consultou militares sobre o golpe — o que resultou em graves acusações contra ele e outros ex-ministros, como Braga Netto e Machado

 O que vem a seguir

O STF ainda decidirá se mantém integralmente os benefícios da delação de Cid, ao final do processo — isso depende da avaliação da efetividade da colaboração

A PF também deve intensificar as investigações sobre o papel de Gilson Machado e eventuais tentativas de obtenção de passaportes em outros países.

A continuidade do caso provavelmente envolverá novos depoimentos, medidas judiciais e desdobramentos da Operação Contragolpe.

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