STF prisão de Collor; Gilmar Mendes leva caso ao plenário
físico
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
suspendeu o julgamento virtual que analisava a legalidade da prisão do
ex-presidente Fernando Collor de Mello e transferiu o caso para o plenário
físico da Corte. Com isso, a decisão final será tomada em uma sessão
presencial, cuja data ainda será definida pelo presidente do STF, ministro Luís
Roberto Barroso Apesar da suspensão do julgamento virtual, a ordem de prisão
emitida pelo ministro Alexandre de Moraes continua válida. Collor foi preso na
madrugada de sexta-feira (25) em Maceió, Alagoas, enquanto se dirigia a
Brasília para se apresentar espontaneamente às autoridades .
No julgamento virtual, já havia maioria formada para manter a
prisão do ex-presidente. Além de Moraes, os ministros Flávio Dino, Edson
Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli votaram nesse sentido
. Contudo, com o pedido de destaque de Gilmar Mendes, os votos serão anulados,
e a discussão será reiniciada no plenário físico, permitindo que os ministros
revejam seus posicionamentos .
A defesa de Collor manifestou surpresa e preocupação com a
decisão de Moraes e afirmou que o ex-presidente se apresentaria para cumprir a
ordem judicial .
A transferência do julgamento para o plenário físico indica a
complexidade e a relevância do caso, que envolve um ex-presidente condenado por
corrupção e lavagem de dinheiro. A nova sessão permitirá uma discussão mais
aprofundada entre os ministros sobre a legalidade e a execução da pena.
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